AB6 - Reencontrar o passado

Um dia, uma citação

AB6 - Encontros e reencontros

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

Urgel por cá



O Urgel Antunes, de regresso do seu Moçambique, está por cá.


Em Mafra, um grupo de amigos, recordou outros tempos.


Aqui deixo o
testemunho fotográfico desse reencontro.

Franqueira, Urgel, Rui Bernardino, Rui Perestelo e Rui Valente


Urgel, Bernardino, Perestelo e Valente

PUSKAS - AB6 no coração


Não há palavras.

A tua memória sobrevoa

a amizade que não esmorece.












Homenagem do alferes Guiomar, do Fafe e de todos
os ABseiistas que contigo privaram.



segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

AB6 "presente"

A despedida derradeira do amigo Puskas aconteceu hoje.

A cerimónia decorreu na Capela de S. Tiago em Rebordosa.

Os amigos e companheiros do AB6, presentes, reafirmaram
a sua amizade e testemunharam o seu pesar e solidariedade
para com a sua família mais íntima.

O Fafe, o Bizarro, o Xeka de Espinho, o Pilão, o Rogério,
o Tareco, o Jorge e o Armando, fizeram questão de
representar todos os abseiistas que tiveram o privilégio
de privar com o Puskas.

Ele sabe bem quanto o estimamos e admiramos.



sábado, 1 de dezembro de 2007

Hoje, o Puskas deixou-nos





PUSKAS, obrigado pela
tua amizade e pela tua alegria



Em nome de todos os
amigos e companheiros do AB6
um grande abraço, de solidariedade,
para a Mila e filhos.

ATÉ SEMPRE PUSKAS

domingo, 22 de julho de 2007

O apito morgado e a gémea

Ana Maria Salgado garantiu ao Ministério Público (MP) que a irmã iria ser treinada para não hesitar nas declarações que venha a prestar em tribunal nos processos em que é acusado o antigo companheiro, Jorge Nuno Pinto da Costa.

Em depoimento prestado no Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) do MP do Porto, no âmbito da queixa por difamação apresentada pelo médico Fernando Póvoas, a gémea de Carolina Salgado falou em alegadas cumplicidades com os investigadores do processo Apito Dourado e relatou inclusive alegadas reuniões com um dos elementos da PJ integrados na equipa de Maria José Morgado, com vista a preparar as versões a apresentar nos diferentes casos em que está envolvido o presidente do F. C. Porto.

"Tem conhecimento de que está prevista uma espécie de 'formação' da Carolina nas instalações da Polícia Judiciária de Lisboa, a fim de a preparar nos depoimentos (nomeadamente para a mesma não vacilar) que tenha que prestar no âmbito dos processos conhecidos como Apito Dourado", pode ler-se num dos autos de inquirição.

Esta versão de Ana Maria Salgado já foi classificada pela própria Maria José Morgado como totalmente falsa, considerando "ridícula qualquer hipótese de maus métodos processuais" ou métodos proibidos de recolha de prova. Por estas declarações, a magistrada vai apresentar queixa por difamação, denúncia caluniosa e falso depoimento.

Leonor Pinhão referida

Mas a irmã gémea de Carolina continua a garantir a veracidade das suas afirmações, jurando não estar a ser manipulada.

Para lá de dar conta de um alegado interesse em fazer com que a ex-companheira do dirigente desportivo não entre em contradição nos depoimentos a prestados e que venha a prestar quando interrogada nos julgamentos dos diversos processos ainda a correr, falou de contactos entre Morgado e Carolina, dizendo que a magistrada lhe deu "força para continuar", num momento em que soube estar "psicologicamente em baixo".

E garantiu ainda que a coordenadora do Apito Dourado telefonava a Carolina sempre que era deduzida uma acusação, no âmbito da megainvestigação à corrupção no futebol.

No depoimento no DIAP, Ana Salgado implica Luís Filipe Vieira e Leonor Pinhão na suposta "trama" contra Pinto da Costa, garantindo que o presidente do Benfica pagou 20 mil euros a Carolina e assegurou antecipadamente a compra de um lote considerável de exemplares do livro "Eu, Carolina", à D. Quixote.

Ana Salgado vai entregar ao Ministério Público (MP) a versão original do livro "Eu, Carolina", que diz ter em sua posse, apurou o JN.

Esta diligência integrar-se-á num processo já a correr no DIAP do Porto centrado nas declarações de Fernanda Freitas já noticiadas pelo JN, segundo as quais o livro que revolucionou o processo Apito Dourado sofreu várias alterações, com suposta intervenção de pelo menos Leonor Pinhão, conhecida jornalista, adepta do Benfica e colaboradora da editora D. Quixote.

No depoimento prestado no MP, a irmã gémea de Carolina deu ainda uma explicação para a aparente zanga entre a professora que ajudou a escrever o livro e Carolina.

A docente pretenderia 30% daquilo que Carolina viesse a receber mas foi, afinal, paga no montante de apenas 500 euros pela própria editora.

As denúncias da irmã vão mais longo e chegam ao ponto de garantir que Carolina já recebeu 10 mil euros por conta do filme "Corrupção", baseado no livro. Diz que foi passado recibo verde e que uma parte do dinheiro foi depositado no BPN e outra parte está no cofre do restaurante do pai.

Desde que, por sua iniciativa juntamente com o marido, prestou testemunho, Ana Salgado tem estado em parte incerta para o pai e irmã.

Na entrevista de anteontem à SIC, refutou e lamentou a afirmação lançada publicamente por Joaquim Salgado sobre presumíveis problemas mentais, designadamente doença bipolar.

Publicado no JN em 22/07/2007

E agora, Sr. Procurador-Geral, pergunto eu?

Quem irá investigar e quem garantirá a preservação e protecção do depoimento da gémea tresmalhada?

E aos responsáveis a nomear serão delegados poderes de isenção e de independência face a Maria José Morgado e à sua equipa?

Eu recordo aqui, mais uma vez, que eu, porque a isso não sou obrigado, não confio na seriedade e na isenção da Maria José.

A independência e a equidade, que reclamamos para a nossa justiça, justificariam que a investigação e aprofundamento do testemunho da Ana Maria Salgado, do livro de Felícia Cabrita, Luzes e sombras de um dragão e das declarações de Fernanda Freitas, fossem delegados nos magistrados que viram os processos do apito dourado, por si arquivados, serem reabertos pela Maria José.

Isto será o mínimo exigível, porque, se eu acreditar nos meus pecaminosos pensamentos, nos quais eu sinto que o dossier do Luís Filipe Vieira, que o projecto, elaboração e publicação do Eu Carolina, que o projecto, argumentação e encenação do filme Corrupção e que a reabertura de processos do apito dourado, são parte de um todo e são o desígnio de um enorme e terrível polvo de seis milhões de tentáculos, eu exortarei todos os amantes da verdade e da justiça a reclamarem veementemente o recurso ao procurador espanhol Baltazar Garzon.

quinta-feira, 21 de junho de 2007

Apito ou cambalacho?

Este texto não obedece a critérios de pesquisa científica e não é, nem pretende ser, um testemunho de factos evidentes.
Sou um como outro qualquer que, vivendo longe da luz da ribalta e dos megafones, não deixa que lhe lavem o cérebro e que, pretendendo independência, absorve, analisa, pensa e descodifica pela sua própria cabeça, não recorrendo à sabedoria alheia, que, muitas das vezes, é de duvidosa cepa.
Portanto tudo o que a seguir virá, será somente o resultado da minha, razoável ou mísera, capacidade de raciocínio e o retrato fiel dos meus pensamentos.
Detesto ter que vir a reconhecer, mais tarde, que a minha razão, não passou de razão auto-amordaçada e inútil.
Por isso e na sequência de anteriores intervenções, aqui estou.
O Fafe do AB6


PINTO DA COSTA ACUSADO!


Aconteceu o esperado.

Pelo menos para mim.

Da leitura que fui fazendo dos mais variados acontecimentos relacionados com o apito dourado, tornou-se, para mim, evidente que sempre existiu um propósito premeditado de caçar Pinto da Costa e de denegrir as vitórias do F.C. Porto a qualquer preço, incluindo, segundo os meus pecaminosos pensamentos, a encomenda, manipulação e compra de testemunho sustentável.

A persistência e obstinação de Maria José para descobrir novos indícios (esgravatou, remexeu e suspeitou de tudo que ao F.C. Porto dissesse respeito) que se sobreponham à evidente falta de nexo de casualidade e à débil fundamentação da acusação relacionada com o jogo F.C. Porto – Estrela de Amadora, prostituíram, penso eu, a justiça e a isenção exigíveis a quem, ao serviço do bem comum, tem obrigação de zelar pela coerência e equidade de qualquer investigação.

Nas escutas telefónicas do apito dourado, pelo que li e ouvi, nos media, são também referenciados Luís Filipe Vieira, José Veiga e S.L. Benfica. Pelo que tenho lido são também referidos encontros entre José Veiga e árbitros em alguns restaurantes.

Nunca ouvi ou li que Maria José tenha desenvolvido pesquisas e averiguações, das quais se possa concluir pela existência da mesma persistência, obstinação e empenho para aduzir a correspondente acusação.

E eu, nos meus pecaminosos pensamentos, pergunto, de que tem medo Maria José? Receia pela evidência do nexo de casualidade, cuja inexistência, no F.C. Porto – Estrela da Amadora, penso eu, tanto a martiriza?

É por tudo isto que, como resultado do meu raciocínio em constante ebulição, eu penso que a justiça está a ser desvirtuada e que, segundo os meus pecaminosos pensamentos, estamos perante uma perseguição gravemente suspeita.

Eu olho para o rosto, na minha opinião, carrancudo de Maria José e percebo nele o empenho no estudo obstinado e martelado, mas, felizmente, não lhe consigo vislumbrar a dita inteligência, que muitos lhe apregoam.

Ainda agora, o advogado de Pinto da Costa, opinou, em comunicado, sobre o teor da acusação e, de imediato, por coincidência penso eu, Maria José voltou a inquirir Carolina Salgado e o árbitro Augusto Duarte, naquilo que eu interpreto como uma tentativa desesperada para descobrir um indício claro e inequívoco (dinheiro, dizem os media) que fundamente definitivamente a acusação de forma a aniquilar Pinto da Costa e o F.C. Porto.

Nos meus pecaminosos pensamentos, eu pergunto, porquê não encomendar um livro ao Augusto Duarte? Resolver-se-iam, penso eu, os fantasmas Beira-mar – F.C. Porto e Nacional da Madeira – S.L. Benfica, e seria tiro e queda.

O que a Maria José ainda não conseguiu explicar é se a Carolina Salgado, nos jogos F.C. Porto – Estrela da Amadora e Beira-mar – F.C. Porto, foi árbitro principal, árbitro assistente ou quarto árbitro.

Mas a mim ninguém precisa perguntar, porque eu, nos meus pecaminosos pensamentos, percebo muito bem quem é a estratega e autora moral do Eu Carolina.

Nos meus pecaminosos pensamentos, eu entendo, a condenação de Pinto da Costa e o denegrir dos êxitos e vitórias do F.C. Porto, como um desígnio inquebrantável de Maria José, de quem, na minha interpretação do que me é dado ler, ouvir e adivinhar nos entretantos, não enxergo a seriedade e isenção que eu penso serem absolutamente indissociáveis deste processo apito dourado e cuja resolução não pode depender de fanáticos e sectários anti-Pinto da Costa e anti-F.C. Porto.

Aliás, nos meus pecaminosos pensamentos, eu acredito muito mais que a vivência e a intimidade diárias de Maria José com o seu marido, conselheiro do S.L Benfica, amigo pessoal de Luís Filipe Vieira e que, nos meus pecaminosos pensamentos, aparece como um dos principais mentores e ideólogos da cruzada pelo apito dourado contra o Pinto da Costa e F.C. Porto, seja muito mais propícia a que a Maria José abdique, da sua seriedade e da sua dignidade, a favor da solidariedade para com as solicitações e exigências do seu efectivo companheiro do que, duma eventual e isolada noitada de putas e dum eventual jantar, se possa deduzir e se possa alegar que Jacinto Paixão vendeu a sua dignidade e seriedade.

A Maria José deve saber muito bem que a Liga e a Federação Portuguesa de Futebol são entidades de direito privado e que não estão acima de qualquer outra entidade ou cidadão.

A Maria José sabe, com certeza, o que é segredo de justiça e qual a importância e a obrigação de garantir a sua inviolabilidade.

A Maria José conhece a Constituição da República e sabe, se calhar melhor que ninguém, que a Lei Fundamental obriga a que todo o arguido se presume inocente até ao trânsito em julgado da sentença de condenação, devendo ser julgado no mais curto prazo compatível com as garantias de defesa. (Artigo 32º, ponto 2.)

A Maria José sabe muito bem que, nos jogos investigados, por mais peritos que consulte, e há milhões deles no país, jamais conseguirá provar, porque não existiu, intervenção falaciosa dos árbitros, favorável ao F. C. Porto.

Então Maria José, porquê e em que pressupostos legais assenta a sua decisão de enviar certidões, extraídas do processo, para a Liga e para a Federação Portuguesa de Futebol? A que legitimidade recorreu para desenvolver parcerias de cooperação, pelo menos é o que depreendi das palavras de Ricardo Costa, presidente da Comissão Disciplinar da Liga, com os departamentos jurídicos dessas instituições? O que pretende?

Entende a Maria José que essas entidades estão acima da Constituição e da presunção de inocência e entende que, a favor delas, a Maria José tem a autoridade de violar o segredo de justiça?

Nos meus pecaminosos pensamentos, começo já a perguntar-me se não será, Luís Filipe Vieira, a voz do calendário.

Pretender que os, eventuais, pagamentos de prostitutas, café e ou jantares prefigure um acto de corrupção é ridiculamente assustador, sobretudo quando crimes e ou actos gravíssimos são, penso eu, sucessivamente esquecidos e, penso eu, branqueados.

Aduzir que, a troco de uma noitada de luxúria e forrobodó, alguém possa ter vendido a sua própria dignidade e respeitabilidade é, penso eu, passar um atestado de corrupção activa e passiva a toda a sociedade portuguesa, incluindo políticos, magistrados, advogados, médicos, polícias, autarcas, árbitros, putas, empresários, empreiteiros, etc. etc..

Isto é inaceitável, mais ainda quando, comprovadamente, não existe entre os eventuais favores e o objecto do acto de corrupção (o jogo F.C. Porto – Estrela da Amadora) qualquer relação de efectiva troca de correspondentes favores.

A lei em vigor, aquando dos supostos acontecimentos, exige a existência de nexo de casualidade para que um qualquer acto possa ser pronunciado como crime de corrupção.

Mas cuidado com o nexo de casualidade, os jogos não são transmitidos a três dimensões e há muito quem seja perito em explorar a ilusão de óptica, a câmara lenta, os ângulos de focagem, as omissões e os cortes cirúrgicos, desvirtuando a realidade do jogo, em proveito das suas convicções coloridas e em proveito do alarido que pretendem agitar ou silenciar.

E dessas habilidades estamos nós saturados.

A Maria José, que segundo diz o Procurador-Geral, estuda muito, sabe tudo isto de cor e salteado.

E sabe que ao acusar Pinto da Costa vai perder.

E se os seus colegas, isentos e inteligentes, arquivaram o processo, a troco de quê, pergunto eu, a Maria José opta pela derrota jurídica?

Será porque, penso eu, procura, na exultação e frenesim dos seis milhões, a condenação pública, que nunca conseguirá, penso eu, pela via judicial? Será porque, penso eu, aos olhos dos seis milhões ela será glorificada como o símbolo da justiça, regeneradora da verdade desportiva e heroina do obscurantismo dragoniano, enquanto que, aos mesmos olhos, os que virão a julgar e decidir, no lugar certo e à luz das leis existentes, serão para sempre a simbologia de os maus da fita?

Será porque o Eu Carolina veio descodificar as escutas telefónicas?

Tenho para mim, que o mais estúpido burro, o mais estúpido jerico e o mais estúpido camelo deste país, percebem que o Eu Carolina não é um testemunho espontâneo, livre, voluntário e sério.

Todos esses, penso eu, entendem que o Eu Carolina é um testemunho encomendado, pago, manipulado e ensaiado.

E, nos meus pecaminosos pensamentos, eu vislumbro factos e coincidências que importa enumerar:

Facto 1 - O famoso dossier, que muitos dizem mais não ser do que fotocópias do processo apito dourado, e que, penso eu, foi entregue em mão a Luís Filipe Vieira e não colocado á porta da sua casa, como ele sempre fez questão de fazer crer, foi parar às mãos do S.L. Benfica, que por acaso, e só por acaso, não é entidade judicial. Ou será que é?

Coincidência 1 – Saldanha Sanches, conselheiro do S.L. Benfica e amigo pessoal de Luís Filipe Vieira é marido de Maria José Morgado, magistrada e procuradora do Ministério Público.

Facto 2 – O famoso dossier, que segundo Luís Filipe Vieira apareceu à porta de sua casa, trazido, penso eu, por uma qualquer cegonha, não foi entregue de imediato, como se impunha legalmente, às entidades judiciais deste país.

Coincidência 2 - Saldanha Sanches, conselheiro do S.L. Benfica e amigo pessoal de Luís Filipe Vieira é marido de Maria José Morgado, magistrada e procuradora do Ministério Público.

Facto 3 – As entidades judiciais, sobretudo o Ministério Público, não exigiram que de imediato, logo após a primeira intervenção nas TVs, Luís Filipe Vieira devolvesse o dito dossier.

Coincidência 3 - Saldanha Sanches, conselheiro do S.L. Benfica e amigo pessoal de Luís Filipe Vieira é marido de Maria José Morgado, magistrada e procuradora do Ministério Público.

Facto 4 – Luís Filipe Vieira, na posse do dito dossier, fartou-se de, diante das TVs e outros media, protagonizar profuso folclore pidesco, ameaçando e querendo impor intervenção judicial, perguntando eu, agora, de onde lhe teria vindo a inteligência e a competência jurídica para dele, dossier, tirar as devidas conclusões?

Coincidência 4 - Saldanha Sanches, conselheiro do S.L. Benfica e amigo pessoal de Luís Filipe Vieira é marido de Maria José Morgado, magistrada e procuradora do Ministério Público.

Facto 5 – Luís Filipe Vieira, sempre foi dizendo que o dito dossier seria analisado pelo departamento jurídico do S.L. Benfica, do qual, penso eu, não dependia nem depende competência legal e jurídica para o efeito, nem eu, nos meus pecaminosos pensamentos, consigo perceber que razões obscuras existiriam para se auto-substituir ao Ministério Público.

Coincidência 5 - Saldanha Sanches, conselheiro do S.L. Benfica e amigo pessoal de Luís Filipe Vieira é marido de Maria José Morgado, magistrada e procuradora do Ministério Público.

Facto 6 – Após esse longo período, que eu considero de folclore pidesco, e após a, penso eu, fantasmagórica análise do S.L. Benfica ao dito dossier, aparece publicado o livro Eu Carolina, prefaciado pela Leonor Pinhão, que nos meus pecaminosos pensamentos aparece como a mais aviltante e nauseabunda anti-Pinto da Costa e anti-F.C. Porto de que tenho memória, e cujo conteúdo, segundo é referido no mais recente livro de Felícia Cabrita, mais não é do que uma transcrição do correspondente processo apito dourado, ou seja, por dedução matemática do dois mais dois são quatro, do dito dossier.

Coincidência 6 - Saldanha Sanches, conselheiro do S.L. Benfica e amigo pessoal de Luís Filipe Vieira é marido de Maria José Morgado, magistrada e procuradora do Ministério Público.

Facto 7 – O Procurador-Geral aparece nas TVs de livro, Eu Carolina, na mão, tendo eu entendido das suas palavras que o iria analisar e aferir da sua importância. Pouco tempo decorrido, constitui uma equipa especifica e de poder centralizado para o apito dourado, nomeando para responsável máximo dessa equipa a Maria José Morgado.

Coincidência 7 – Maria José Morgado, magistrada e procuradora do Ministério Público é esposa de Saldanha Sanches, conselheiro do S. L. Benfica, amigo pessoal de Luís Filipe Vieira, o qual, nos meus pecaminosos pensamentos, aparece, juntamente com Leonor Pinhão, como um dos principais mentores e ideólogos da cruzada vermelha pelo apito dourado contra o Pinto da Costa e F.C. Porto.

Facto 8 – A Maria José, conforme publicou Miguel Sousa Tavares na A Bola de 16/01/2007, reuniu-se, num hotel com Carolina Salgado e Leonor Pinhão. Inacreditável, pensei eu. E, nos meus pecaminosos pensamentos, eu pergunto, num hotel porquê e para quê e que lá fazia a Leonor Pinhão, a tal que nos meus pecaminosos pensamentos aparece como a mais aviltante e nauseabunda anti-Pinto da Costa e anti-F.C. Porto de que tenho memória?

Coincidência 8 – Maria José Morgado, magistrada e procuradora do Ministério Público é esposa de Saldanha Sanches, conselheiro do S. L. Benfica, amigo pessoal de Luís Filipe Vieira, o qual, nos meus pecaminosos pensamentos, aparece, juntamente com Leonor Pinhão, como um dos principais mentores e ideólogos da cruzada vermelha pelo apito dourado contra o Pinto da Costa e F.C. Porto.

Nos meus pecaminosos pensamentos, eu reclamo a demissão da Maria José e reclamo a anulação de todas as averiguações e decisões emanadas do seu comando.

Aliás, nos meus pecaminosos pensamentos, eu penso que um DIAP isento e independente, deveria investigar todos os que directa e indirectamente estiveram relacionados com a publicação do Eu Carolina e com a, penso eu, fuga das fotocópias do processo apito dourado, conhecidas, penso eu, pelo nome de dossier, que por sua vez, penso eu, esteve na origem do Eu Carolina.

Em virtude desta minha actividade mental, espero, com exultante prazer, ver a Maria José estrebuchar e ser esborrachada, em pleno tribunal, contra o soalho das causas perdidas, enquanto que, na mesma sala, espero ver a Carolina Salgado dançar frenética e incessantemente, como que revivendo Os cavalos também se abatem. Muito espero da eficácia do advogado de Pinto da Costa.

Tenho esperança que aí, no tribunal, se apagará para sempre o mito morgado, germinado no seio dos media sem que, para além das controversas e mediáticas intervenções, alguma vez, na minha opinião, tenha justificado o imortalizado atributo.

Eu penso que Pinto da Costa e F.C. Porto não precisam de um advogado que os defenda. Penso eu, precisam é de um advogado de ataque demolidor, que não receie as palavras nem as consequências e que não abrande a determinação e o ataque enquanto não conseguir que toda a actividade profissional, pessoal e financeira de todos os que directa e indirectamente estiveram relacionados com a publicação do Eu Carolina e com a, penso eu, fuga das fotocópias do processo apito dourado, conhecidas, penso eu, pelo nome de dossier, que por sua vez, penso eu, esteve na origem do Eu Carolina, sejam averiguadas e investigadas ao milímetro e ao cêntimo, aqui e no estrangeiro, a partir do inicio do mês anterior ao aparecimento do famoso dossier á porta da casa de Luís Filipe Vieira.

É estranho, mas não deixa de ser relevante, pelo menos para mim, que o Procurador-Geral não tenha aparecido, nunca, com o recente livro de Felícia Cabrita, Luzes e sombras de um dragão, na mão e que, sobre ele, nada tenha pronunciado.

É estranho, que nenhuma equipa específica e com plenos poderes tenha sido nomeada, pelo Procurador-Geral, para analisar e investigar a veracidade dos gravíssimos crimes que nesse livro, de Felícia Cabrita, são mencionados e testemunhados e que põem em causa, na interpretação que desses relatos faço, a idoneidade, seriedade e sanidade mental, não só da Carolina Salgado, como também de quem, penso eu, não refutando e não contra-argumentando as acusações contidas nesse livro, a credibiliza e apoia.

É preocupante que o Procurador-Geral da República desconheça Luzes e sombras de um dragão, de Felícia Cabrita, e, mais inquietante ainda, que ignore um conteúdo que revela o testemunho de crimes hediondos e incomensuravelmente mais graves do que os cafés, as prostitutas e jantares do Eu Carolina.

É inexplicável que, após a publicação de Luzes e sombras de um dragão, se permita a insistência na reabertura de um processo, exclusivamente sustentada na credibilidade de Eu Carolina e Carolina Salgado e, mais inexplicável ainda, que se consinta o avançar com a acusação do principal visado no testemunho literário de Carolina Salgado, sem antes ordenar a investigação de Luzes e sombras de um dragão e do respectivo conteúdo e sem antes impor a inquirição de Felícia Cabrita e da sua fonte.

Já agora, Maria José, sabia que Felícia Cabrita escreveu um livro, no qual arrasa Carolina Salgado?

E já agora, Maria José, mandou investigar o livro e a veracidade dos seus testemunhos, que, directa ou indirectamente estão ligados aos testemunhos de Carolina Salgado?

E já agora, Maria José, por uma questão de isenção, verticalidade e coerência, inquiriu a Felícia Cabrita e sua fonte e anexou os seus depoimentos, tal qual fez com os de Carolina Salgado, ao processo?

A obsessão pela condenação de Pinto da Costa e F.C. Porto não pode branquear tudo e muito menos, as entidades judiciais, podem assobiar para o lado quando a credibilidade, fundamental e essencial à sustentação da reabertura e acusação, é literalmente esmagada por Felícia Cabrita e sua fonte, que curiosamente e estranhamente, ou talvez não, são completamente ignorados.

Ainda não ouvi ou li que os magistrados responsáveis pelo arquivamento dos processos, agora reabertos, tenham sido inquiridos, investigados e constituídos arguidos por corrupção passiva, o que me leva a interpretar que esses magistrados analisaram e decidiram em conformidade com o instituído legalmente e de acordo com as suas delegadas competências.

Porquê, então, constituir uma nova e centralizadora equipa e porquê nomear Maria José Morgado como responsável máximo?

Porquê semelhantes falta de ética, falta de solidariedade e falta de confiança profissional?

Porquê anular decisões de colegas magistrados, quando estes agiram no uso das competências delegadas e das suas faculdades judiciais?

Num país que deixa prescrever o famoso processo UGT e Torres Couto;

Num país que esquece e ignora a Parque Expo;

Num país, que assiste impávido e sereno à comunicação, do então presidente Manuel Vilarinho, de que o S.L. Benfica de Vale Azevedo devia uma pipa de massa ao fisco e segurança social;

Num país que, obviamente, fica a entender que o S.L.Benfica de Vale Azevedo entregou na Liga uma certidão, comprovativa da regularidade da sua situação, fraudulenta, porque fundamentada em dados falsos e inexistentes;

Num país que permite que, o Artigo 10º do Decreto-Lei nº 303/99 de 06 de Agosto, seja gravemente vigarizado pelo S.L.Benfica de Vale Azevedo.

Num país que aceita a ultrapassagem fraudulenta do Regulamento das competições da Liga Portuguesa do Futebol Professional, aprovado em conformidade com o Artigo 12º do mesmo Decreto-Lei e que, em conformidade com a alínea d) do mesmo Artigo 12º, impediria a participação competitiva na 1ª Liga, caso não tivesse sido vigarizado e caso não tivesse sido, eventualmente, vitima de corrupção;

Num país que, após a descoberta do maior escândalo e fraude desportiva da história do futebol português, permite que os regulamentos não sejam devidamente accionados, e permite que S.L. Benfica continue, impunemente, a participar na 1ª liga e vê os media e as entidades judiciais entretidas com o dinheiro da transferência de Ovchinnikov, como se em terra de cegos quem tem um olho é rei;

Num país que deixa caducar as medidas de coacção de presumíveis assassinos de um agente da Polícia Judiciária, deixando-os em liberdade;

Num país que assobia para o lado quando as vítimas do processo Casa Pia, em pleno tribunal, são silenciadas quando implicam Paulo Pedroso, e os seus testemunhos descredibilizados e ignorados;

Num país que olvida Entre-os-Rios;

Num país que, uma magistrada do Ministério Público, desvenda a existência, até aí desconhecida e impune, de slot-machines abortadoras;

Porquê, no mesmo país, a cabeça de Pinto da Costa?

Porquê, no mesmo país, a dignidade e respeitabilidade do F. C. Porto?

Porquê, no mesmo país, se permite a perseguição doentia e implacável de quem, eventualmente, paga café, marisco ou putas?

Na Grande Entrevista, com Judite de Sousa, o Procurador-Geral sentiu necessidade de justificar que não existe qualquer tipo de perseguição a Pinto da Costa e F.C. Porto.

É bom saber que o Procurador-Geral se apercebe de que em Lisboa existe a percepção de que Pinto da Costa e F.C. Porto são vítimas de perseguição judicial.

Apesar do tremendo esforço que faço, e muito tenho feito, sinto enorme dificuldade em acreditar que o Procurador-Geral é apenas uma coincidência nesta, penso eu, despudorada caça às bruxas.

Quanto ao projectado filme de João Botelho e Leonor Pinhão, que, nos meus pecaminosos pensamentos, são os mais assanhados, imbecis, fanáticos e sectários anti-Pinto da Costa e anti-F.C. Porto, lembro apenas, que o Eu Carolina não é romance nem ficção. É um depoimento unilateral e sectário, sem direito a contraditório, sobre duas pessoas reais e que envolve outras pessoas mais, também reais.

Acredito na sagacidade e inteligência de Pinto da Costa para que, à custa desse filme e dos seus autores, o F.C. Porto consiga, na altura própria, reforçar o seu plantel e reduzir, consideravelmente, o seu passivo.

Assim seria, pelo menos, num país de direito.

E se não estamos num país de direito, nem de direitos iguais, estamos, com certeza, inseridos numa comunidade europeia de direito.

Mas não descansem, portistas, que isto não acaba aqui. Outras, muito mais graves, estão para rebentar e, uma vez mais, Pinto da Costa e F.C. Porto estão na liça.

Quem não se lembra da época de 1996/97?

Dois jogos estão, penso eu, sob cerrada investigação e não tardará, penso eu, a inquirição dos árbitros desses encontros.

Ambos se realizaram no estádio da Luz e envolveram S.L. Benfica e F.C. Porto.

Os graves indícios recaem sobre o jogo da final da Supertaça, referente aos vencedores da época de 1995/96, e à 15ª jornada da Liga, jogo este que o S.L. Benfica iniciou com cinco pontos de atraso em relação ao F.C. Porto, 1º classificado, e do qual dependia a esperança benfiquista na conquista do título.

Penso eu, que as diferentes equipas de arbitragem serão acusadas, pelo mesmo tipo de crime que, eventualmente, poderá determinar a prisão de PC e a despromoção de FCP, por corrosão activa.

Em ambos os jogos existem fortes indícios de baile não autorizado, com utilização de música pirata, e de que só o F.C. Porto terá sido autorizado a dançar.

No jogo da Supertaça, a situação é extremamente grave. Para além da corrosão e dos indícios já referidos, sobre o árbitro recai, ainda, a acusação de ter validado cinco golos, marcados ao ritmo frenético de twist de contrafacção, comprado a feirantes e ilegalmente acelerado para as possibilidades dos jogadores do S.L. Benfica, tudo apontando para que Pinto da Costa venha, ainda, a ser responsabilizado pelo atarantarismo generalizado, depressão convulsiva e pelas violentas alucinações e estupefacções, determinantes para a ocorrência de alguns graves acidentes de saúde pública, por todo o país.

Apesar de mais volumoso, o 7-0 de Vigo não se compara, em violência sísmica e violência dos batimentos cardíacos, ao 0-5 verificado neste jogo.

E querem roubar o mérito dos êxitos do F. C. Porto!

Cambada de convencidos!

Nem com estes terramotos e outros sismos mais, eles se enxergam.

Quando tivermos a certeza que os seis milhões esmagam e devoram o poder político, a justiça e os arautos da comunicação, quando tivermos a certeza que os seis milhões, disfarçados de santos, nos sufocam com o seu fanatismo e sectarismo petulante e quando tivermos a certeza de que o país nos abandona à sorte sicilianaica, então nada mais nos restará senão enveredarmos por outras formas de luta.

Um longo, longuíssimo texto que mais não quer dizer do que uma simples frase:

- Porque a isso não sou obrigado, eu não confio na isenção e seriedade da Maria José.

Sempre em frente.

A vitória, da conquista, e não a ave de rapina, será nossa.


http://www.ofafe.blogspot.com

- O apito dourado, de ferro forjado (FEV/2007) Original ABR/2005

- O apito morgado e o sonho (FEV/2007)


segunda-feira, 11 de junho de 2007

Meireles, o Neca do magazine




É costume dizer-se que as más notícias correm depressa.

Nem sempre isso corresponde à verdade.

Infelizmente, soube há poucos dias que o nosso amigo e
companheiro, Meireles (o Neca do magazine) faleceu há
mais de um mês.

Como recordamos a boa disposição e
pronuncia do norte
do Neca.

Um abraço de despedida.

Até sempre Neca.


terça-feira, 1 de maio de 2007

AB6 - Dia da Unidade

01 de Maio de 1969

AB6 - Nova Freixo

Dia da Unidade


Dia de festa no AB6. Grande azáfama e grande expectativa.

O Comandante, Tenente-Coronel Piloto-Aviador Luís António Silva Araújo, proporcionou-nos um dia de grande festa e convívio.

Um grande almoço colectivo no nosso hangar, do melhor que poderia haver.

E para os hábitos alimentares de todos nós, no AB6, o rancho melhorado teria que ser um rancho mesmo muito melhorado, para poder ser diferente.

Como dizem os brasileiros, o nosso comandante era um barato.

Houve a exposição pública dos aviões, Fiat G91, T6 G, DO 27 e outros mais.


O voo raso na placa de estacionamento, bem em frente do hangar e dos nossos narizes, do T6 G pilotado pelo malogrado (falecido em acidente de aviação na sua actividade profissional pós-FAP) Furriel Piloto Aviador, Aleixo, foi um momento de grandiosa emoção e espectacularidade.


O levantamento e aterragem da DO 27, na placa em frente ao hangar, em espaço reduzidíssimo e fechado com rede nas extremidades, foi a chave de oiro da exibição do amigo e saudoso Capitão Piloto-Aviador Montovani, 2º Comandante.

As subidas vertiginosas e os loopings estonteantes dos Fiat G91 puseram todos de olhos em bico e espetados no céu.


E para terminar, a surpreendente e inigualável actuação , ao vivo, do conhecido Conjunto Académico João Paulo, que levou até nós as suas conhecidas músicas, entre as quais Eu tão só, Nunca direi adeus e Milena. Mas o seu ponto alto foi a interpretação fenomenal de Sérgio Borges, e seu grupo, no tema de Barry Ryan, Eloise.


AB6 nasceu há 40 anos


Em 01/05/1967, foi criado, na 3ª. Região Aérea, Moçambique, o Aeródromo Base nº 6, em Nova Freixo, no Niassa.


Foram oito anos ao serviço da Força Aérea Portuguesa.

Foram dois anos, Julho/1968 - Julho/1970, o tempo que lá vivi.


Uma migalha nestes quarenta anos de existência da base e menos ainda no meu tempo de vida.


Mas foram dois anos enormes, graduados na escala do infinito.


Para todos os que nunca lá estiveram, é incompreensível e absurda esta obcecação pelo AB6 e Nova Freixo, mas a verdade é que esta memória se implantou de tal forma que vai empurrando para fundo todas as outras que de novo vão surgindo, esmagando-as no esquecimento.


O AB6 e Nova Freixo continuam, perenemente, a ser a memória de ontem.

Como hoje lamento não ter registado em diário todos os acontecimentos vividos naquela terra que também é minha.
Como gostaria de ter fotos de todos os cantos e encantos da minha Nova Freixo.

Eu não esquecerei nunca o AB6.
Eu não esquecerei nunca Nova Freixo.


Estou profunda e infinitamente grato a todos os meus companheiros, amigos e a todos os residentes, sem excepção, por terem contribuído para que eu hoje possa afirmar terem sido aqueles os melhores anos da minha vida.

A nossa memória e a nossa paixão são mais fortes que o poder daqueles que tudo fizeram para as destruir.

sábado, 28 de abril de 2007

Na Ota, há 40 anos





28 de Abril de 1967 - 10:30 horas

Foram todos os listados nesta Ordem de Serviço, companheiros de recruta, que há quarenta anos fizeram o seu juramento de bandeira, terminando desse modo um período de intenso trabalho físico e de treino e disciplina militar: